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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Importância do Sistema Cardiovascular - Sistema Circulatório


A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CIRCULATÓRIO


Constituição do sistema cardiovascular:

  • sangue- responsável pelo transporte de substâncias e pela defesa e regulação do organismo
  • coração- órgão propulsor do sangue
  • vasos sanguíneos- estruturas por onde circula o sangue

Coração





Constituição do coração:

  • Aurículas direita e esquerda- recebem o sangue pelas veias
  • Ventrículos direito e esquerdo- libertam o sangue pelas artérias
  • Válvulas auriculoventriculares (tricúspide, no lado direito, e bicúspide, no lado esquerdo)- regulam a passagem do sangue das aurículas para os ventrículos
  • Válvulas sigmoides (semilunares)- regulam a passagem do sangue dos ventrículos para as artérias
  • Septo- estrutura que separa os ventrículos esquerdo e direito
  • Miocárdio- músculo responsável pelas contrações do coração
  • Pericárdio- membrana que reveste o miocárdio


Ciclo cardíaco

Num ciclo cardíaco podem ser consideradas três fases principais: a diástole geral, a sístole auricular e a sístole ventricular.


  • Diástole (relaxamento geral)- o sangue enche as aurículas e parcialmente os ventrículos;  válvulas auriculoventriculares abertas e válvulas semilunares fechadas
  • Sístole auriculoventricular (contração das aurículas)- o sangue passa das aurículas para os ventrículos; válvulas auriculoventriculares abertas e válvulas semilunares fechadas
  • Sístole ventricular (contração dos ventrículos)- o sangue sai do coração; válvulas auriculoventriculares fechadas e válvulas semilunares abertas

Vasos sanguíneos


Tipos de vasos sanguíneos



  • artérias- possuem paredes espessas e elásticas, para suportarem a pressão que o sangue exerce ao sair do coração
  • veias- possuem válvulas venosas que impedem o retrocesso do sangue, pois aí a pressão do sangue é menor
  • capilares- vasos que fazem a ligação entre artérias e veias, de pequeno diâmetro, constituídos por uma única camada de células para facilitarem as trocas gasosas com as células e com o ar alveolar

Circulação do sangue


Sentido do trajeto do sangue nos vasos sanguíneos
O sangue sai do coração pelas artérias e entra pelas veias.



Tipos de circulação



Circulação sistémica

  • o sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta até aos capilares sistémicos
  • as células recebem oxigénio e libertam dióxido de carbono para o sangue (o sangue arterial transforma-se em sangue venoso)
  • o sangue regressa ao coração para a aurícula direita, pelas veias cava


Circulação pulmonar

  • o sangue sai do ventrículo direito pela artéria pulmonar até aos capilares pulmonares
  • o sangue liberta o dióxido de carbono e recebe oxigénio (o sangue venoso transforma-se em sangue arterial)
  • o sangue regressa ao coração para a aurícula esquerda, pelas veias pulmonares

Pressão sanguínea
A pressão sanguínea é a pressão que o sangue exerce nos vasos sanguíneos.


  • é máxima à saída do coração (sobretudo na artéria aorta) e vai diminuindo até às veias (por isso as artérias têm paredes espessas e as veias têm válvulas venosas que impedem o retrocesso do sangue)
Em relação à pressão exercida em concreto nas artérias:
  • a pressão arterial é máxima na sístole auricular e é mínima na diástole
  • quanto maior a frequência cardíaca (número de batimentos do coração por minuto) maior é a pressão arterial


SAÚDE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR


Doenças do sistema digestivo


Aterosclerose

  • estreitamento das artérias devido à acumulação de gordura
Trombose
  • formação de um coágulo de sangue (trombo) que pode bloquear o fluxo de sangue e provocar a morte ou lesões graves nas células que deixam de receber sangue
Acidente vascular cerebral (AVC)
  • formação de um coágulo de sangue numa das artérias que irrigam o cérebro
Doença coronária
  • estreitamento das artérias coronárias que fornecem oxigénio e nutrientes ao miocárdio que pode provocar uma dor permanente no peito (angina do peito)
Enfarte do miocárdio
  • bloqueamento nas artérias coronárias devido à formação de um trombo
Valovopatias
  • doenças nas válvulas cardíacas

Contributos da ciência e da tecnologia para minimizar os problemas associados ao sistema cardiovascular


  • bypass- a doença coronária pode ser remediada por cirurgia através da instalação de um bypass, ou seja, ligação artificial entre a aorta e a zona da artéria coronária posterior à obstrução
  • substituição das válvulas cardíacas- as válvulas cardíacas podem ser substituídas por válvulas artificiais por cirurgia
Medidas que contribuem para o bom funcionamento do sistema cardiovascular
  • não fumar
  • ter uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de açucares e gorduras
  • praticar exercício físico
  • realizar exames periódicos de saúde sobretudo a partir de uma idade mais avançada


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O fim da Monarquia e a República

Desde D. Afonso Henriques que o chefe do Estado era o rei. O rei governa toda a vida e quando morre sucede-lhe o filho mais velho.

Em Portugal existiram 33 reis repartidos por 4 dinastias. A dinastia acaba quando não há descendentes ou quando é escolhido um rei de outra família para reinar.

No início do sec. XX, Portugal atravessa uma grave crise económica e social. O descontentamento das populações vai crescendo dia-a-dia.
Em 1908, o rei D. Carlos I e o príncipe D. Luís Filipe são assassinados no Terreiro do Paço em Lisboa.

D. Manuel II ascende ao trono após a morte do pai e do irmão.

No dia 4 de Outubro de 1910 estala em Lisboa uma revolta republicana chefiada por Machado dos Santos e no dia 5 de Outubro em 1910 é proclamada a República.
O rei D. Manuel II abandona Portugal, com destino ao exílio na Inglaterra onde morreu.

Na Republica o Presidente representa o país por um período de 5 anos e é escolhido por todos os cidadãos através de eleições.

O 1º Presidente da Republica foi o Dr. Manuel de Arriaga.
Entretanto foi elaborada a Constituição de 1911, onde estava escrita a lei que regulamentava os direitos e deveres e as garantias dos cidadãos, bem como a organização política do estado. Apesar de todas as modificações e de se viver em democracia a situação do País continuava a ser muito difícil.

A 28 de Maio de 1926, deu-se um golpe militar chefiado pelo General Gomes da Costa. O Parlamento foi dissolvido e iniciou-se uma ditadura militar.

*Ditadura- O poder centrava-se apenas numa pessoa num só partido.
As pessoas não tinham liberdade de dar as suas opiniões, nem de se reunir para contestar o governo, pois podias ser presas.
Este regime proibiu:
  • Partidos políticos
  • Liberdade sindical
  •  Greves
  • Liberdade de imprensa


O General Carmona derrubou Gomes da Costa, assume a presidência da República e chama para ministro das Finanças o professor Oliveira Salazar.
O período de ditadura militar durou 48 anos.

25 de Abril de 1974

No dia 25 de Abril de 1974 alguns jovens militares iniciaram um movimento contra a ditadura. 
Nesse dia terminou a ditadura militar e instaurou-se a democracia.
A revolução vitoriosa derrubou o regime e entregou o poder a uma Junta de Salvação Nacional que designou um governo provisório. As pessoas voltaram a ter liberdade e criaram-se condições par o progresso do Estado.
Em 1976 foi elaborada uma nova constituição de República Portuguesa.
O 1º Presidente eleito após a revolução do 25 de Abril foi o General Ramalho Eanes.



4.ª Dinastia- Dinastia de Bragança

Lista de reis da 4.ª Dinastia

D. João IV
Cognome: O Restaurador
Vida: 1604 – 1656
Reinado:1640-1656
D. Afonso VI
Cognome: O Vitorioso
Vida: 1643 – 1683
Reinado: 1656-1667/1683
D. Pedro II
Cognome: O Pacífico
Vida: 1648 – 1706
Reinado: 1667/1683-1706
D. João V
Cognome: O Magnânimo
Vida: 1689 – 1750
Reinado: 1706-1750
D. José
Cognome: O Reformador
Vida: 1714 – 1777
Reinado: 1750-1777
D. Maria I
Cognome: A Piedosa (Pia) 
Vida: 1734 – 1816
Reinado: 1777-1816
D. João VI
Cognome: O Clemente
Vida: 1767 – 1826
Reinado: 1816-1826
D. Pedro IV
Cognome: O Rei Soldado
Vida: 1798 – 1834
Reinado:1826-1828
D. Miguel
Cognome: O Absoluto
Vida: 1802 – 1866
Reinado:1828-1834
D. Maria II
Cognome: A Educadora
Vida: 1819 – 1853
Reinado: 1834-1853
D. Pedro V
Cognome: O Esperançoso
Vida: 1837 – 1861
Reinado:1853-1861
D. Luís
Cognome: O Popular 
Vida: 1838 – 1889
Reinado:1861-1889
D. Carlos
Cognome: O Diplomata
Vida: 1863 – 1908
Reinado:1889-1908
D. Manuel II
Cognome: O Patriota
Vida: 1889 – 1932
Reinado:1908-1910


D. João IV preocupou-se com a defesa do país. Reorganizou-se o exército e a marinha e fortificaram-se zonas fronteiriças com Espanha, que não desistia de reconquistar Portugal.
Iniciou-se a Guerra da Restauração que se prolongou por 28 anos.

Nos reinados  de D. Afonso VI e D. Pedro II dão-se renhidas batalhas sempre ganhas pelos nossos soldados. Até que Espanha, farta de derrotas, assina em 1668, um tratado de paz com Portugal.


D. João V foi brilhante nas artes e letras aumentando o nosso prestígio no Mundo.
Com as riquezas vindas do Brasil, ouro e diamantes, mandou construir monumentos grandiosos como o Convento de Mafra, o aqueduto das Águas Livres e fundou a biblioteca da Universidade de Coimbra.

D. José  nomeou o Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro-ministro e entregou-lhe todos os poderes.
O Marquês de Pombal procedeu a grandes reformas. Promoveu o desenvolvimento da agricultura, do comércio e da indústria Fábrica de vidros da Marinha Grande, Fábrica de Lanifícios de Portalegre, Fábrica de Papel de Tomar, Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro…) e instituiu o ensino primário oficial, mandando construir muitas escolas.
Durante este reinado e no dia 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra; Terramoto. Em poucos segundos a cidade ficou destruída. O fogo e as inundações tornaram ainda maior o desastre.
O Marquês de Pombal preocupou-se em “cuidar dos vivos e enterrar os mortos”. Reconstruiu a capital em moldes modernos, com ruas rectilíneas e esgotos – baixa pombalina.

Com a morte de D. José I, Portugal foi pela primeira vez governado por uma rainha – D. Maria I.
Esta afastou o Marquês de Pombal do cargo de 1.º Ministro mas continuou as reformas. Inaugurou a iluminação pública nas ruas de Lisboa. Mandou construir a Basílica da Estrela, o Palácio de Queluz, o Teatro de S. Carlos, etc…
Neste reinado dão-se as Invasões Francesas.
Napoleão Bonaparte, imperador de França, invade Portugal por este não fechar os portos aos navios ingleses.
A família real foge para o Brasil.
Todas as invasões foram vencidas com a ajuda dos nossos aliados ingleses.

D. Maria I enlouqueceu e passou a governar o seu filho D. João VI que se notabilizou pela contribuição do progresso e engrandecimento do Brasil, reconhecendo a sua independência em 1825.
Foi criada a constituição que era um documento de regulava os direitos e deveres dos cidadãos. O rei perdia o direito a fazer as leis, direito esse adquirido pelas cortes.

Devido a esta monarquia liberal houve uma guerra civil entre D. Pedro IV e D. Miguel, ambos filhos de D. João VI.
D. Maria II subiu ao trono, era filha de D. Pedro IV. Neste reinado e no seguinte, de D. Pedro V, o país prosperou: abriram-se estradas, construíram-se pontes (ponte D. Maria Pia, em 1877, no Porto) e linhas de caminhos de Ferro.

Em 1889, D. Carlos sucedeu a D. Luís. Já nessa altura eram muitos os que queriam o fim da Monarquia ( o rei governava durante toda a vida e o poder sucedia de pais para filhos) e a instituição da república (o poder é exercido por um presidente eleito pelo povo através de eleições e durante um tempo limitado).
O descontentamento foi crescendo até que, em 1908, se deu o regicídio – o rei e o seu herdeiro foram assassinados.

 D. Manuel II subiu ao trono mas por pouco tempo. Em 5 de Outubro de 1910 deu-se uma revolta e foi proclamada a República. A Monarquia, que tinha reinado em Portugal desde 1143, acabou assim em Portugal. 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Pendant ou pendant que (qu´)?

Complète avec pendant ou pendant que (qu´).

a. Il faut attendre _______ on ne sait pas le résultat.

b. Ils on travaillé_______ toute la semaine.

c. Pasteur n´a jamais abandoné le lit de Meister_______ son hospitalisation.

d. Le public prend des notes________ il parle.




Correction:

a. pendant qu´
b. pendant
c. pendant
d. pendant qu´

Avant ou Avant d´

L'antériorité exprimée avec AVANT
                                     
1- Deux sujets différents+deux actions identiques= avant+nom

    Les élèves entrent en classe avant le professeur.

2- Deux sujets identiques+deux actions différentes= avant de (d´)+infinitif


    Il fait sa toilette avant de prendre son petit déjeuner.

Exercices:

Complète avec avant ou avant de (d´).

a. Ils se sont rencontrés _______ les vacances.

b. ________ parler au professeur, parle avec moi.

c. On va arriver _______ le dîner.

d. Pasteur a fait des expériences sur les animaux ________ appliquer le vaccin sur un être humain.



Correction:

a. avant;
b. Avant de; 
c. avant; 
d. avant d´


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Impulsão e a Lei de Arquimedes

Impulsão
  • Qualquer  corpo mergulhado num fluído (líquido ou gás), fica sujeito a uma força vertical, com sentido de baixo para cima, exercida por esse fluído. Essa força designa-se por impulsão e representa-se por I.
  • A impulsão nos líquidos é muito maior do que nos gases. Por isso, quando estamos na água ficamos com a sensação de que estamos" mais leves".
  • Qualquer corpo mergulhado num líquido tem um peso inferior ao seu peso real. Este peso designa-se por peso aparente do corpo.


O peso aparente é a resultante de duas forças com sentidos opostos: o peso real e a impulsão.





Flutuação de corpos




Para que um corpo flutue, num determinado fluído, é necessário que a densidade desse corpo seja menor do que a do fluído.


Lei de Arquimedes

Todo o corpo mergulhado num fluído sofre, por parte do fluído, uma força vertical (impulsão) com sentido de baixo para cima, cuja intensidade é igual à do peso do fluído deslocado pelo corpo.


Podemos calcular também a massa do líquido deslocado, a partir do seu volume:


Fatores de que depende a Impulsão

- Densidade do líquido- quanto maior a densidade de um fluído, maior é a impulsão.
- Volume do corpo imerso- quanto maior for o volume imerso, maior é a impulsão.



Exercícios de aplicação:

1. Um bloco de granito está suspenso na água, amarrado a um cordel que por sua vez se prende a um dinamómetro, tal como se observa na figura. O dinamómetro indica o valor de 5N. Verificou-se também que o bloco de granito deslocou 100cm³ de água, quando foi mergulhado no copo de precipitação.


1.1 Indica qual é o peso aparente do bloco de granito, justificando a resposta.
O peso aparente é 5N, pois é o que indica o dinamómetro.

1.2 Indica o valor do volume do corpo.
O volume do corpo é de 100cm³.

1.3 Determina o valor da impulsão exercida sobre o bloco.


1.4 Calcula o peso real do bloco de granito.
2. Com base na lei de Arquimedes, explica cada um dos factos:

a) Um lancha flutua no rio, apesar do peso elevado.
Para verificarmos se um corpo flutua num líquido não se deve analisar o seu peso mas sim a sua densidade. Como a densidade da lancha é inferior à densidade do rio, a lancha permanece à superfície da água.

b) Os submarinos podem emergir ou submergir, por ordem do seu comandante.
A densidade dos submarinos é alterada devido a um tanque que é cheio ou esvaziado de água, por ação de um motor, o que provoca variações na densidade do navio, de acordo com o movimento pretendido (descida, subida ou estabilizado).

c) Flutuar no mar é mais fácil do que flutuar numa piscina.
Porque a densidade do mar é superior à densidade da água da piscina, logo a diferença de densidade entre o nosso corpo e a água do mar é superior, tornando-se mais fácil flutuar.

3. Um balão de ar quente desloca para o exterior 25000N de ar. Sabendo que o balão, o cesto e o queimador de gás pesam 3000N e que o peso do ar quente no seu interior tem o valor de 19000N, determina qual a carga máxima que o balão pode transportar (incluindo os seus passageiros).

25000-3000-19000= 3000N


A carga máxima será de 3000N.





terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Auto da Barco do Inferno - O Fidalgo

Personagem: O Fidalgo

Classe social: Nobreza

Símbolos cénicos e significado:

  • Pajem- simboliza a tirania e o desprezo pelos mais necessitados;
  • Cadeira – simboliza poder e o seu estatuto social;
  • Rabo (manto)-  simboliza a sua riqueza e vaidade.

Percurso cénico/sentença: Barca do Diabo- Barca do Anjo- Barca do Diabo

Argumentos de defesa: 
  • Deixa na terra quem reze pela sua alma;
  • Morreu sem estar à espera, sem contar;
  • É Fidalgo de solar (pertence a uma condição social elevada, a nobreza).
Argumentos de acusação:
  • Foi tirano e opressor dos mais fracos;
  • Vaidoso e infiel;
  • Falso religioso, pois viveu uma vida de prazer e infidelidade .
Intenção crítica:

Gil Vicente pretende:
  • Acusar a nobreza em geral, pondo a descoberto a sua corrupção, vaidade e presunção;
  • Criticar a tirania com que os fidalgos tratam o povo;
  • Denunciar a infidelidade conjugal;
  • Criticar a falsa religiosidade.
Tipos de Cómico
  • Cómico de situação: "Pera lá vai a senhora?";
  • Cómico de linguagem: "que gericocins salvanor";
  • Cómico de caráter: "Sou fidalgo de solar/é bem que me recolhais".

Recursos Expressivos:
Ironia
  • "Ó poderoso dom Anrique";
  • "Vejo-vos eu em feição/pera ir ao nosso cais...";  
  • "Embarqu´a vossa doçura";
  • "todos bem vos serviremos".
Antítese
  • "Segundo lá escolheste/assi cá vos contentai".
Eufemismo
  • "Vai pera a ilha perdida"
Metáfora
  • "Ó que maré tão de prata"
Repetição
  • "chegar a ela! Chegar a ela!

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Contrastes de Desenvolvimento

Crescimento económico versus Desenvolvimento

Crescimento económico é um conceito quantitativo que se traduz na quantidade de bens e serviços de uma determinada sociedade. Para medir o crescimento usam-se referenciais como o rendimento, o emprego, o Produto Nacional Bruto (PNB) ou o Produto Interno Bruto (PIB). 

Desenvolvimento é um conceito qualitativo que se exprime no nível de bem-estar de uma população e na consequente qualidade de vida. Usa como referenciais indicadores sociais, culturais, políticos e económicos.

Natureza dos Indicadores de Desenvolvimento

- Demográficos
- Socioculturais
- Económicos
- Políticos
- Ambientais

PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento


IDH- Índice de Desenvolvimento Humano


- 3 Dimensões do IDH: crescimento económico, saúde e educação.


- 4 Indicadores de Desenvolvimento: esperança de vida à nascença; média de anos de escolaridade; anos de escolaridade esperados; Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita.

- O valor do IDH varia entre 0 e 1:


  • Valores < 0,55                 IDH  baixo
  • Valores 0,55-0,7              IDH médio
  • Valores 0,7-0,8                IDH elevado
  • Valores 0,8-1                   IDH muito elevado


Portugal apresenta um IDH muito elevado, ocupando em 2013 o 41.º lugar no ranking dos países. 

- Imperfeições no método do cálculo do IDH: 


  • Uma das críticas do IDH prende-se com o facto de se ignorarem as realidades locais
  • Os dados do IDH são sempre referentes a médias


O G7 é constituído por: EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Japão.



Portugal continental apresenta dois polos de grande desenvolvimento, que são as regiões de Lisboa e do Porto (bipolarização) e uma tendência para o desenvolvimento da área litoral (litoralização). O Interior, pelo contrário, evidencia um baixo nível de desenvolvimento, existindo população sem recurso aos bens culturais, saúde, educação, acentuando assim as assimetrias regionais. 


Linha que separa o Mundo em dois grupos: os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento