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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

4.ª Dinastia- Dinastia de Bragança

Lista de reis da 4.ª Dinastia

D. João IV
Cognome: O Restaurador
Vida: 1604 – 1656
Reinado:1640-1656
D. Afonso VI
Cognome: O Vitorioso
Vida: 1643 – 1683
Reinado: 1656-1667/1683
D. Pedro II
Cognome: O Pacífico
Vida: 1648 – 1706
Reinado: 1667/1683-1706
D. João V
Cognome: O Magnânimo
Vida: 1689 – 1750
Reinado: 1706-1750
D. José
Cognome: O Reformador
Vida: 1714 – 1777
Reinado: 1750-1777
D. Maria I
Cognome: A Piedosa (Pia) 
Vida: 1734 – 1816
Reinado: 1777-1816
D. João VI
Cognome: O Clemente
Vida: 1767 – 1826
Reinado: 1816-1826
D. Pedro IV
Cognome: O Rei Soldado
Vida: 1798 – 1834
Reinado:1826-1828
D. Miguel
Cognome: O Absoluto
Vida: 1802 – 1866
Reinado:1828-1834
D. Maria II
Cognome: A Educadora
Vida: 1819 – 1853
Reinado: 1834-1853
D. Pedro V
Cognome: O Esperançoso
Vida: 1837 – 1861
Reinado:1853-1861
D. Luís
Cognome: O Popular 
Vida: 1838 – 1889
Reinado:1861-1889
D. Carlos
Cognome: O Diplomata
Vida: 1863 – 1908
Reinado:1889-1908
D. Manuel II
Cognome: O Patriota
Vida: 1889 – 1932
Reinado:1908-1910


D. João IV preocupou-se com a defesa do país. Reorganizou-se o exército e a marinha e fortificaram-se zonas fronteiriças com Espanha, que não desistia de reconquistar Portugal.
Iniciou-se a Guerra da Restauração que se prolongou por 28 anos.

Nos reinados  de D. Afonso VI e D. Pedro II dão-se renhidas batalhas sempre ganhas pelos nossos soldados. Até que Espanha, farta de derrotas, assina em 1668, um tratado de paz com Portugal.


D. João V foi brilhante nas artes e letras aumentando o nosso prestígio no Mundo.
Com as riquezas vindas do Brasil, ouro e diamantes, mandou construir monumentos grandiosos como o Convento de Mafra, o aqueduto das Águas Livres e fundou a biblioteca da Universidade de Coimbra.

D. José  nomeou o Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro-ministro e entregou-lhe todos os poderes.
O Marquês de Pombal procedeu a grandes reformas. Promoveu o desenvolvimento da agricultura, do comércio e da indústria Fábrica de vidros da Marinha Grande, Fábrica de Lanifícios de Portalegre, Fábrica de Papel de Tomar, Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro…) e instituiu o ensino primário oficial, mandando construir muitas escolas.
Durante este reinado e no dia 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra; Terramoto. Em poucos segundos a cidade ficou destruída. O fogo e as inundações tornaram ainda maior o desastre.
O Marquês de Pombal preocupou-se em “cuidar dos vivos e enterrar os mortos”. Reconstruiu a capital em moldes modernos, com ruas rectilíneas e esgotos – baixa pombalina.

Com a morte de D. José I, Portugal foi pela primeira vez governado por uma rainha – D. Maria I.
Esta afastou o Marquês de Pombal do cargo de 1.º Ministro mas continuou as reformas. Inaugurou a iluminação pública nas ruas de Lisboa. Mandou construir a Basílica da Estrela, o Palácio de Queluz, o Teatro de S. Carlos, etc…
Neste reinado dão-se as Invasões Francesas.
Napoleão Bonaparte, imperador de França, invade Portugal por este não fechar os portos aos navios ingleses.
A família real foge para o Brasil.
Todas as invasões foram vencidas com a ajuda dos nossos aliados ingleses.

D. Maria I enlouqueceu e passou a governar o seu filho D. João VI que se notabilizou pela contribuição do progresso e engrandecimento do Brasil, reconhecendo a sua independência em 1825.
Foi criada a constituição que era um documento de regulava os direitos e deveres dos cidadãos. O rei perdia o direito a fazer as leis, direito esse adquirido pelas cortes.

Devido a esta monarquia liberal houve uma guerra civil entre D. Pedro IV e D. Miguel, ambos filhos de D. João VI.
D. Maria II subiu ao trono, era filha de D. Pedro IV. Neste reinado e no seguinte, de D. Pedro V, o país prosperou: abriram-se estradas, construíram-se pontes (ponte D. Maria Pia, em 1877, no Porto) e linhas de caminhos de Ferro.

Em 1889, D. Carlos sucedeu a D. Luís. Já nessa altura eram muitos os que queriam o fim da Monarquia ( o rei governava durante toda a vida e o poder sucedia de pais para filhos) e a instituição da república (o poder é exercido por um presidente eleito pelo povo através de eleições e durante um tempo limitado).
O descontentamento foi crescendo até que, em 1908, se deu o regicídio – o rei e o seu herdeiro foram assassinados.

 D. Manuel II subiu ao trono mas por pouco tempo. Em 5 de Outubro de 1910 deu-se uma revolta e foi proclamada a República. A Monarquia, que tinha reinado em Portugal desde 1143, acabou assim em Portugal. 

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