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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

2.º teste_1.º per._estudo do meio

1- Diz duas funções do esqueleto.

2- Completa :

As_______________-permitem que o corpo se movimente de diversas maneiras. executam-se movimentos quando se contraem ou distendem os________________.
A principal função da_________________é ______________os músculos. A pele é constituída por _________(exterior) e pela ___________(interior).

3- Refere alguns cuidados que devemos ter com a exposição ao sol.

4- Os reis entregavam ao clero e à nobreza parte das terras conquistadas. O que lhe pediam em troca?

5- que nome tinha o documento que criava um concelho?

6- Assinala as vantagens da criação de concelhos.

a) aumentava a população de uma região.
b) reconhecia-se a autoridade do rei
c) cultivava-se a terra abandonada
d) defendia-se o território dos ataques dos Mouros

7- Quem foi o impulsionador da Expansão Marítima?

8- Bartolomeu Dias dobrou o cabo das______________que depois passou a chamar-se cabo da_________________porque abria o caminho marítimo para a ___________________. Este caminho foi descoberto por________________________.

9. Em 15500,____________________sai para uma viagem à Índia , mas acaba por descobrir o _______________.

10. Indica dois produtos que os Portugueses traziam da ìndia.

11- Por que razão é que Portugal perdeu a Independência em 1580?

12- Indica os motivos que levaram à revolta de 1640.


13- Que rei iniciou a 4.ª Dinastia.

14- A Revolução de 5 de ____ de _______, acabou com a Monarquia e instaurou a ___________. A bandeira passou a ter as cores_______,___________________----e o Hino nacional chamou-se a_________________.

15- Coloca com M ou um R, consoante se estiver a referir à Monarquia ou à República.

a) O chefe de estado é eleito pelo povo em eleições livres.
b) O chefe de Estado governa durante toda a sua vida.
c) Quem sucede o chefe de Estado é o filho mais velho.
d) O chefe de Estado é o Presidente da República.
e) O chefe de Estado é o rei.

2.º teste_matem

1- Considera o número 35 349 807 e faz a sua leitura:
1.1 Por Classes
1.2 Por Ordens
1.3 O número tem: __dezenas de milhar; __centenas; __milhões
1.4 O algarismo das unidades de milhar é o__; 0__ é o das dezenas de milhão e vale___________unidades.
O algarismo com maior valor relativo é o ___ e com maior valor absoluto é o___.

2- Representa, com algarismos, os seguintes números:

- treze milhões e quinze unidades:
- sete centenas de milhar, oitenta e quatro dezenas e sete unidades:
- seis mil trezentas e nove décimas:
- nove milhares, vinte e cinco unidades e sete centésimas:

3- Assinala o número que corresponde à seguinte decomposição:
300000+20000+1000+800+60+7

a) 320186
b) 321867
c) 231687
d) 3021867

4- Decompõe:

673 407: _________+__________+___________+___________+__________+____________ ou
(6x___________)+(___x10.000)+(__x______)+(__x_________)+(__x_______)

5- A Ana comprou uma saia por 18 euros e uma camisola custou o quádruplo da saia. Pagou a despesa com uma nota de 100€.

5.1 Quanto gastou, ao todo, a Sara?

5.2 Quantos euros recebeu de troco?


6. Representa, com algarismos, o número que obedece às seguintes condições:

Está compreendido entre 7000 e 8000. É par. O algarismo das unidades é o maior possível. O algarismo cinco repete-se duas vezes.


7- O Diogo nasceu em 2003. O pai do Diogo tem o triplo da idade do Diogo. Que idade tem o pai do Diogo?


8- Calcula mentalmente:

25x1000=
449:10=
725X____= 7250
524:____=5,24
754X100=
7193:1000=
2065X____=
47:_____=0,47
106X10=
45:100=
63x____=
420X____=42

9- Completa as seguintes sequências de números:

10 20 40 80 __________ ____________ ______________

7 12 10 15 13 __________ __________ __________ ___________ _________

10- Assinala as afirmações verdadeiras.

13,79 é maior que 137,9

1,379 é menor que 13,79

25,83 é maior que 25,803
1,5 =15 décimas

11- Considera o número 39,05

11.1 Escreve a leitura desse número:

11.2 Indica a parte inteira:_________________-e a parte não inteira:________________

12- Ordena os números por ordem decrescente.

3642-7013-1389-0,42-24,17-65,42-654,2-0,654

13. O senhor António tem na sua loja 221 bolas e quer colocar 6 em cada caixa.
13.1 De quantas caixas precisa?

13.2 Ficam todas completas? Justifica.


14- Adivinha que número sou.

Sou maior do que 40 e menor do que 50. Sou múltiplo de 8.

15- Numa prova de atletismo participaram 60 atletas e todos concluíram a corrida. A Paula foi a última a cortar a meta. Antes da estrela, chegaram 33 corredores. Depois do Dorin chegaram 7. O Ulisses ganhou a corrida.

15.1 Indica, em algarismos e por extenso a posição de cada atleta.

16- A Mariana faz ginástica todos os dias múltiplos de 4. A carolina faz ginástica todos os dias múltiplos de 6. Em que dia do mês é que a Mariana e a Carolina fazem ginástica ao mesmo tempo?


17- A Graça gosta muito de pão. Para fazer as sanduíches para levar na mochila do lanche ela tem.
- pão de trigo e pão de milho.
- marmelada, doce de pera ou doce de abóbora.

De quantas maneiras diferentes é que a Graça pode fazer as suas sanduíches?
Explica como encontraste a resposta. Podes usar desenhos, palavras ou contas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Preparação para 2.º teste de Estudo do Meio_1.º Período

1- Indica o nome de alguns povos que passaram pela Península Ibérica.

2- Qual foi o povo que resistiu às invasões dos mouros?

3- Quem é que veio ajudar D. Afonso VI (rei de Leão e de Castela) na reconquista das terras?

4- Qual foi a recompensa que o rei de Leão e de Castela deu a D. Henrique?

5- Depois de D. Henrique ter morrido, quem passou a governar o condado?

6- Em que ano é que D. Afonso Henriques venceu as tropas da sua mãe?

7- Qual foi o tratado que foi assinado e que reconheceu a independência de Portugal? Em que ano foi assinado?

8- Quem foi Viriato? Por quem foi assassinado?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quantificador

É uma palavra ou locução cujo significado expressa informação relacionada com o número, a quantidade ou a parte das entidades designadas.

Os quantificadores podem ser indefinidos, interrogativos, relativos, universais. Vamos estudar agora os quantificadores numerais:

- Quantificador cardinal- Ex.: vinte e nove...
- Quantificador multiplicativo- Ex.: o triplo...
- Quantificador fraccionário Ex.: Dois terços..

PREPOSIÇÕES

São palavras invariáveis que ligam dois constituintes da frase, de modo a que o sentido da primeira seja completado pela segunda. Têm uma função relacional, integram um constituinte subordinado num subordinante.

São preposições: a, ante, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, segundo, sem, sob, sobre, trás.

As preposições podem unir-se com outras palavras formando contracções.
Exemplos: dos, duns, destes, desses, daqueles, disto, disso, daquilo, doutro, doutro, aos, às, àquele, nos, nuns, nestes, nesses, naqueles, nisto, nisso, naquilo, noutro, pelo....

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Portugal (Séc. XIX e XX)

Em 1789, deu-se em França uma revolução, que trouxe para Portugal profundas consequências. Com essa revolução, o regime absolutista é derrubado e estabelece-se um regime liberal que assentava sobretudo nos ideais de liberdade e de igualdade social. Estes ideais “revolucionários” começam a espalhar-se nos vários países europeus, entre os quais Portugal. Em Portugal, a preocupação dos liberais, em parte devido à independência do Brasil, foi tentar que Portugal se tornasse auto-suficiente, ou seja, que produzisse o necessário para o abastecimento da população.

Com a introdução de novas técnicas e novos produtos (por exemplo, a difusão da cultura da batata) e com a selecção de sementes, foi possível melhorar um pouco a situação da agricultura. Verifica-se, também, a transformação da indústria tradicional, artesanal, à base da energia braçal, na indústria moderna, mecanizada, utilizando as novas fontes de energia que iam sendo descobertas: primeiramente, o vapor; mais tarde, a electricidade e o petróleo. Para um verdadeiro desenvolvimento das actividades produtivas (agricultura e indústria) necessário se tornava desenvolver também os meios de transporte e as comunicações. Assim, a máquina a vapor é aplicada aos caminhos de ferro. Igualmente a construção de estradas conheceu um avanço considerável.


No final do séc. XIX, com o aproveitamento do petróleo como fonte de energia, surge o automóvel. A partir da independência do Brasil, Portugal começa de novo a voltar- se para os territórios de África.

Portugal começa a enfrentar dificuldades económicas, o que leva ao descontentamento popular em relação aos governos monárquicos. Assim, em 5 de Outubro de 1910, o regime monárquico é derrubado e proclamada a República. O povo passou, então, a eleger livremente os seus governantes. Começou a viver-se emDemocracia. Dificuldades económicas e de entendimento deram origem a que, em 28 de Maio de 1926, fosse instalada uma Ditadura (forma de governo em que não há eleições nem partidos políticos), em que a figura dominante foi o Dr. Oliveira Salazar. No dia 25 de Abril de 1974 foi reimplantada a Democracia. Através de eleições livres, o povo elege o seu Presidente da República e os seus representantes para as Autarquias locais e para a Assembleia da República

Portugal (Séc. XV, XVI, XVII E XVIII)

No início do séc. XV, Portugal continuava a enfrentar dificuldades económicas. Faltavam, por exemplo, cereais. Também a falta de metais preciosos (ouro e prata), que se fazia sentir por toda a Europa, criava dificuldades ao comércio externo português. Não admira, portanto, o interesse manifestado, não só pela burguesia, mas também pelos outros grupos sociais, pela conquista deCeuta. Anobreza tinha oportunidade de ganhar fama e glória, para além de cargos e recompensas. Para oclero, guerrear os infiéis (Mouros) significava um alargamento e difusão da religião cristã. A burguesia via também com bons olhos a conquista de Ceuta.

Ceuta não só abria possibilidades de acesso aos mercados de cereais de Marrocos, mas era igualmente término das rotas do ouro e das especiarias. Para além disso, eliminava-se também a pirataria moura, havia mais segurança na costa portuguesa, possibilitava-se, também, maios segurança e consequente alargamento da área de pesca no Oceano Atlântico e o controlo de navegação no Estreito de Gibraltar. E, assim, a cidade de Ceuta é conquistada em 1415. Este acontecimento marca o início da expansão portuguesa.

Contrariamente aos benefícios económicos que se procura obter,Ceuta não é auto-suficiente. È necessário abastecê-la de gente e de cereais, cereais esses que faltam em Portugal. Assim, surgem em Portugal duas correntes de opinião. Uma é favorável ao abandono deCeu ta ou, pelo menos, à não continuação das conquistas, devido às despesas que é necessário fazer. Outra, defendida pela nobreza, favorável à continuação da conquista de outras cidades, para assim evitar os ataques dos Mouros. Estas duas correntes de opinião vão influenciar os dois rumos seguidos pela expansão portuguesa. Por um lado, a burguesia está mais interessada em alargar a área do comércio e atingir as regiões do ouro a sul do Deserto do Sara (descobertas). Por outro lado, a nobreza defende a continuação das conquistas,para assim ganhar honra, fama e mercês. O Infante D. Henrique foi o grande impulsionador da expansão portuguesa.

Tendo em conta o abastecimento deCeuta, Portugal resolve então colonizar o Arquipélago da Madeira. Inicialmente desenvolve-se a cultura do trigo, tanto para o abastecimento de Ceuta como de Portugal. Mais tarde desenvolvem-se as culturas do vinho e do açúcar. AMadeira passa, então, a abastecer aEuropa de açúcar, um produto que, até essa época, era muito raro. NosAç ores também vai ser introduzida a cultura do trigo. A criação de gado atinge um certo desenvolvimento. Sistema idêntico de colonização vai ser introduzido, mais tarde, noutras ilhas atlânticas (Arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe). Para atingir as fontes do ouro a sul do Deserto do Sara, necessário se tornará navegar para sul, ao longo da costa africana, e ultrapassar oCabo Bojador, limite do mundo então conhecido.

Os ventos e a corrente marítima contrários tornavam difíceis essas viagens, sobretudo a viagem de regresso, isto aliado, também, às dificuldades de orientação, navegando longe da costa. Ora, passado o Cabo Bojador, os portugueses passam a utilizar a caravela, capaz de navegar com ventos contrários, devido às suas velas triangulares. No alto mar orientam-se pelos astros, com a ajuda de vários instrumentos.


Fazem cartas de marear (mapas), onde anotam, entre outros elementos, os rumos a seguir. À medida que as descobertas foram avançando, os portugueses começaram a estabelecer relações comerciais com os povos que aí viviam. Estes povos trocavam os seus produtos (ouro, marfim, malagueta, escravos, etc.) por outros idos de Portugal. Após a morte do Infante D. Henrique toda esta actividade sofreu uma ligeira diminuição. Mais tarde, o rei D. João II vai dar um grande impulso às viagens dos descobrimentos. O seu desejo era chegar à Índia e, assim, dominar o comércio com essa região. Para isso, era necessário encontrar uma passagem entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico. Diogo Cão descobre uma grande extensão da costa de África. Em seguida, Bartolomeu Dias contorna a África do sul e navega pela primeira vez no Oceano Índico.

Abriram-se, assim, as esperanças de poder chegar à Índia por mar. Por isso, D. João II mudou, ao cabo situado na extremidade sul e a que Bartolomeu Dias chamara de Cabo das Tormentas, o nome para Cabo da Boa Esperança, pela esperança de se poder chegar à Índia contornando a África.

Só no reinado de D. Manuel I é que as naus, comandadas por Vasco da Gama, partem de Lisboa à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Em 1500,Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.

Logo após a 1.ª viagem à Índia, começam a afluir a Lisboa as riquezas orientais, sobretudo especiarias. Assim, Portugal desempenha em todo este circuito comercial o papel de intermediário. Portugal compra no Oriente para vendar na Europa. Do mesmo modo, compra na Europa os produtos que vende no Oriente. Todo este rico e rendoso comércio, que proporcionava grandes lucros, vai influenciar a maneira de viver dos portugueses desta época (Séc. XVI). As pessoas correm a Lisboa para conseguir uma vida melhor e procurar emigrar, sobretudo para a Índia, em busca de riqueza fácil. Em contrapartida, são trazidos para Portugal muitos escravos que se vão dedicar a serviços domésticos e, também, suprimir a falta de braços na agricultura.

Mas, são sobretudo as classes privilegiadas a beneficiar das riquezas orientais. O luxo, a corrupção e a vida parasitária instalam-se nas pessoas e nos costumes.

Como as actividades produtivas estão em decadência, Portugal tem de importar grande parte do que consome. As camadas mais desfavorecidas da população ressentem-se desta situação, quer pela alta dos preços, quer pelas calamidades naturais que provocam fomes generalizadas.

Devido às dificuldades económicas e à decadência do comércio oriental, Portugal volta-se para o Brasil. Começa então uma verdadeira colonização. São transplantadas para o Brasil as culturas já experimentadas com êxito nas ilhas atlânticas, destacando- se a cana-de-açúcar, cuja produção cresce significativamente até meados do séc. XVII. O açúcar constitui a base do comércio e o suporte económico de Portugal, pois que do açúcar brasileiro se abastecia toda a Europa. Para os trabalhos, bastante penosos, nos engenhos (fábricas) de açúcar, os portugueses recorrem a escravos africanos. Mas outras actividades se desenvolvem também, tais como a criação de gado. Do mesmo modo, as culturas do algodão e do tabaco. Igualmente se continuou a exploração do pau-brasil.

No séc. XVI, em Portugal surge uma crise na sucessão ao trono. O rei D. Sebastião morre na Batalha da Alcácer-Quibir, sem deixar descendentes. Sucedeu-lhe o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, já muito velho e também sem descendentes.

As classes privilegiadas e até a burguesia vêem com agrado a aclamação de D. Filipe II, rei de Espanha, como futuro rei de Portugal. Entretanto, morre (1580) o Cardeal D. Henrique.

Finalmente, D. Filipe II, rei de Espanha, é aclamado rei de Portugal, com o nome de Filipe I, comprometendo-se, no entanto, a respeitar a autonomia de Portugal. Sucedem-lhe Filipe II e Filipe III, também reis de Espanha com os nomes de D. Filipe III e D. Filipe IV, respectivamente. Em Portugal começa a manifestar-se hostilidade em relação ao rei de Espanha, Filipe III de Portugal. Então um grupo de nobres proclama a Restauração da Independência (1640) na pessoa do Duque de Bragança, que é aclamado rei (D. João IV.

Durante a 1.ª metade do séc. XVIII explorou-se, em grande quantidade, ouro no Brasil. Com a sua vinda para Portugal acabam as dificuldades da nossa balança comercial. O dinheiro abunda, as importações e o consumo aumentam.

É no séc. XVIII que os reis concentram na sua mão todo o poder e submetem as classes à sua autoridade. Com o Marquês de Pombal, ministro de D. José I, o absolutismo atinge o seu ponto máximo.

Portugal na Península Ibérica (Séc. XII, XIII e XIV)

A Península Ibérica foi habitada desde os tempos pré-históricos. Inúmeros vestígios testemunham essa presença. Mas no 1.º milénio a.C. (antes de Cristo) podemos já assinalar a presença de vários povos que aqui habitavam, por testemunho escrito de alguns historiadores que lhes fazem referências. Os povos ibéricos, no Séc. III a.C.

Nos finais do séc. III a.C. (ano 218 a.C.), os Romanos invadiram a Península Ibérica e, a pouco e pouco, foram submetendo os povos peninsulares. O seu domínio prolongou-se por cerca de seis séculos, influenciando e transformando a maneira de viver dos povos ibéricos. Inúmeros vestígios, deixados por toda a parte, nos dão testemunho da sua presença e da sua acção civilizadora. Da sua língua, o latim, derivou o português. Foi também durante o seu domínio que se difundiu o Cristianismo, de tal modo que, nos finais do séc. IV, todas as regiões da Península Ibérica se encontravam cristianizadas.

No início do séc. V, os povosBárbaros invadiram e destruíram o Império Romano (do Ocidente). De entre os povos que vieram para a Península Ibérica importa referir osSuevos e osVisigodo s. Mas os Visigodos, nos finais do séc. VI, derrotaram osSuevos e passaram a dominar toda a Península Ibérica. Com a sua conversão ao Cristianismo, estabelece-se uma certa unidade entre todos os habitantes. No séc. VIII (711) dá-se a última grande invasão. OsMuçulmanos invadem a Península Ibérica, que dominam quase completamente. Os cristãos (Visigodos), derrotados, refugiam-se no Norte, na zona montanhosa dasAstúrias, onde organizam a resistência aosMuçulman os. É a partir dasAs túrias que os cristãos vão tentar recuperar todas as terras perdidas, lutando contra os Muçulmanos.

A este movimento damos o nome de Reconquista Cristã. A reconquista prossegue lentamente, com avanços e recuos, consoante a sorte das lutas e, em meados do séc. IX, atinge-se a bacia do Douro. Procede-se então a uma reorganização e repovoamento das terras reconquistadas.

Com a continuação das lutas vão-se formando também vários reinos cristãos:Leão,Castela,Navarra e Aragão.

Mas o movimento da Reconquista continua e os reinos cristãos vão-se estendendo para sul.

No séc. XI (1096), D. Afonso VI, rei de Leão, faz doação do Condado Portucalense (que agora incluía o território de Coimbra, a sul do rio Douro) a D. Henrique, um nobre francês que o viera ajudar nas lutas contra os Muçulmanos e que casara com uma das suas filhas, D. Teresa. D. Henrique ficava, no entanto, com a obrigação de o ajudar nas lutas contra osMouros e de lhe prestar obediência. Mas D. Henrique tentou tornar-se independente do rei de Leão. D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique, desde que tomou conta do Condado Portucalense, procurou torná-lo independente. Para isso lutou contra o rei deLeão, Afonso VII, seu primo, invadindo por diversas vezes o seu território, na tentativa de o obrigar a reconhecê-lo como rei.


Igualmente lutou contra osMuçulmanos, sem ajuda de qualquer outro rei cristão, procurando assim demonstrar ser merecedor do título de rei.

Mas só em 1143, pelo Tratado de Zamora, o rei de Leão reconhece Afonso Henriques como rei e o seu território como reino independente– o Reino de Portugal.

Dominada a linha do rio Tejo, com a conquista de Santarém e Lisboa (1147), Afonso Henriques alarga os seus domínios para sul, pelo Alentejo.

Finalmente, o território de Algarve é conquistado em 1249, no reinado de Afonso III.

À medida que o território ia sendo conquistado, os reis repartiam essas terras, para que melhor fossem povoadas e defendidas. Dessas terras, os reis reservavam uma parte para si. Do restante, fizeram enormes doações ao clero e à nobreza. É que tanto a nobreza como o clero ajudaram os reis na luta de reconquista contra osMouros. Para que as novas terras conquistadas fossem povoadas, defendidas e aproveitadas economicamente, tanto o rei como o clero e a nobreza procuravam atrair povoadores (povo) para as suas terras, dando-lhes regalias. Surgem assim algumas novas povoações, e outras se vão desenvolvendo com a chegada de novos povoadores. Neste período, o crescimento da população foi bastante significativo.


xxxxx

À medida que o território ia sendo conquistado, os reis repartiam essas terras, para que melhor fossem povoadas e defendidas. Dessas terras, os reis reservavam uma parte para si. Do restante, fizeram enormes doações ao clero e à nobreza. É que tanto a nobreza como o clero ajudaram os reis na luta de reconquista contra osMouros. Para que as novas terras conquistadas fossem povoadas, defendidas e aproveitadas economicamente, tanto o rei como o clero e a nobreza procuravam atrair povoadores (povo) para as suas terras, dando-lhes regalias. Surgem assim algumas novas povoações, e outras se vão desenvolvendo com a chegada de novos povoadores. Neste período, o crescimento da população foi bastante significativo.
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Na sociedade portuguesa desta época pode-se distinguir três grupos sociais: oclero, anobreza e opovo. Cada um destes grupos sociais estava ligado a determinadas funções. Assim, oclero dedicava-se a assegurar os serviços religiosos, bem como ao e à assistência, para além de altos cargos no governo. Ànobreza cabiam funções de defesa e igualmente altos cargos no governo. Por sua vez, opovo dedicava-se às várias actividades económicas, em especial à agricultura. Os produtos cultivados era, em geral, idênticos aos de hoje. Associada à agricultura estava a criação de gado e também a indústria doméstica e rudimentar. No litoral, as populações dedicavam-se à pesca e à extracção do sal.

Inicialmente, o comércio interno era reduzido. Mas, com o crescimento da população e o aumento da produção agrícola, que se verificam sobretudo ao longo do séc. XIII, o comércio interno começa a desenvolver-se. Passa-se a produzir para vender. Assim são criadas numerosas feiras, bem como mercados nas principais povoações. O desenvolvimento da agricultura levou ao desenvolvimento de toda a economia. Os mercadores portugueses começam também a frequentar mercados estrangeiros, especialmente no norte da Europa. Para estas regiões exportam principalmente produtos agrícolas e delas importam sobretudo produtos industriais. Como o comércio externo dava grandes lucros, assiste-se, por todo o lado, a uma movimentação das populações dos meios rurais para as cidades, em especial do litoral. Passam a dedicar-se não só ao comércio, mas também a outras actividades com elas relacionadas, tais como a construção naval, carregamento e transporte de mercadorias, etc.. Assim, junto às velhas cidades surgem como que novas cidades (novos burgos). Estes habitantes dos novos burgos, que passam a ser conhecidos por burgueses, dedicam-se principalmente ao comércio. Surge assim, saída do povo, uma nova e rica camada social– a burguesia mercantil.

Mas, no séc. XIV, a produção agrícola começa a diminuir. Para isso contribuem o abandono dos solos mais pobres e arenosos, a deslocação dos trabalhadores rurais para as cidades do litoral, ou ainda a diminuição da cultura dos cereais. Esta cultura, devido à falta de trabalhadores rurais, começa a ser substituída pelas culturas da vinha e da oliveira ou pela criação de gado, por exigirem menos mão-de-obra.

A falta de cereais faz com que a população comece a sentir dificuldades em se abastecer e em se alimentar. Havia também fomes, provocadas especialmente por maus anos agrícolas. Assim, esta deficiente alimentação, aliada à falta de condições de higiene, leva a que as epidemias (pestes) se espalhem mais facilmente, provocando a morte de muitas pessoas. Ficou célebre a Peste Negra que se espalhou rapidamente por toda a Europa, morrendo, devido a ela, nalgumas regiões, de metade a um terço da população.

A crise económica (crise agrícola, essencialmente) vai continuar ao longo da segunda metade do séc. XIV e prolongar-se ainda pelo séc. XV. Tanto o clero como a nobreza, vendo diminuir os seus rendimentos, começam também a querer dedicar-se ao comércio porque, sobretudo o comércio externo, dava grandes lucros. Mas aqui entra em choque com os interesses da burguesia, que enriquecera nesse mesmo comércio.

Tendo morrido (1384) o rei de Portugal, D. Fernando, surge um problema de sucessão. Não tendo filhos, e estando a sua única filha casada com o rei de Castela, podia dar-se o caso de Portugal ficar unido a Castela. Desta forma, os portugueses dividem-se em dois grupos ou partidos opostos: -o partido do Mestre de Avis, formado essencialmente pela classe popular e alguns membros do clero e alta nobreza; -o partido deCastela, apoiado sobretudo em elementos do alto clero e alta nobreza. Tornava-se necessário resolver a crise política, ou seja, a nomeação de um novo rei. Para isso se reuniram as corte em Coimbra (Cortes de Coimbra), onde o Mestre de Avis foi aclamado rei (D. João I). O rei de Castela invade novamente Portugal, mas é derrotado na Batalha de Aljubarrota. Os partidários do Mestre de Avis saíram, assim, vitoriosos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Células procarióticas e eucarióticas

Diferenças entre as células procarióticas e eucarióticas
- As células procarióticas são mais simples e não possuem um verdadeiro núcleo.
- As células eucarióticas são mais complexas e apresentam um núcleo bem definido e organizado.

Diferenças entre as células eucarióticas animais e vegetais

- As células eucarióticas vegetais apresentam cloroplastos e parede celular enquanto as células animais não possuem essas estruturas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Etapas da Vida na Terra

Até chegar à forma que tem hoje, a Terra passou por diversas transformações.

1.
A. Manifestam-se fenómenos de vulcanismo intenso, com libertação de lavas e gases. Formam-se a atmosfera.

B. Formam-se os oceanos e, posteriormente, matéria orgânica.

C. A Vida surge nos oceanos, as bactérias fotossintéticas libertam oxigénio para a atmosfera.

D. Forma-se a camada de ozono e os oceanos povoam-se de seres vivos. Surgem vegetais primitivos nas margens dos continentes.

E. Diminui a actividade vulcânica e os continentes povoam-se de seres vivos.

2. Existência de luz, calor, de atmosfera, de água líquida, de oxigénio, aparecimento da camada de ozono e diminuição progressiva da actividade vulcânica.

3. A existência da camada de ozono e menor actividade vulcânica oferecem condições de Vida nos continentes.

4. A atmosfera primitiva é. essencialmente, constituída por dióxido de carbono, metano, amoníaco, azoto e vapor de água. A atmosfera actual é, essencialmente, constituída por dióxido de carbono, vapor de água, azoto, oxigénio e ozono.

5. Ao longo da história da Vida na Terra, os seres vivos têm sido diferentes porque as condições do planeta também se têm modificado ao longo do tempo.

PREPARAÇÃO PARA O TESTE DE CIÊNCIAS DA NATUREZA_8.ºANO

1.
1.1 Explica a razão pela qual as primeiras formas de vida surgiram nos oceanos.

1.2 Indica a origem do oxigénio existente na atmosfera.

1.3 Comenta a seguinte frase: "A formação da camada de ozono foi uma etapa fundamental na evolução da vida do nosso planeta".

2.
2.1 Indica os factores que contribuíram para o aparecimento de vida na Terra.

2.2 Descreve a importância da camada de ozono.

3. Em 1838-39, dois biólogos formularam uma teoria muito importante na área da Citologia.

3.1 Refere o nome dessa teoria.

3.2 Enuncia um dos princípios dessa teoria.

4. As figuras abaixo apresentam uma ampliação de duas células.


Fig. A


Fig. B

4.1 Indica qual das imagens se refere a um ser vivo procariótico.

4.2 Justifica a razão da tua escolha, com um dado presente na figura.

5. Refere as diferenças entre as células eucarióticas animais e vegetais.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Banda Desenhada

Definições:

Vinheta- Espaço em que se expressa a fala de cada personagem.

Tira ou banda- Barra horizontal constituída no mínimo por 2 vinhetas.

Prancha- Uma página da banda desenhada, composta por várias tiras.

Legenda- Texto com função narrativa, contido na parte superior ou inferior da vinheta.

Balão de fala- Espaço em que se expressa a fala de cada personagem, indicada através de ângulo agudo.

Balão de pensamento- Espaço em que se expressa a fala de cada personagem, indicada através de bolinhas.

Onomatopeia- Palavras que procuram reproduzir os sons que se registam em determinada cena.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Preparação para teste de história_1.º teste_1.º Período

1. Compreender as motivações económicas, sociais e políticas da expansão portuguesa.

2. Relacionar as condições geográficas de Portugal com a prioridade portuguesa no expansionismo europeu.

3. Relacionar os conhecimentos técnicos, científicos com a prioridade portuguesa no expansionismo europeu.

4. Identificar as motivações que levaram os portugueses a conquistar Ceuta.

5. Explicar o significado dessa conquista.

6. Relacionar os rumos da expansão com os interesses das classes privilegiadas.

7. Descrever os processos de exploração das ilhas do Atlântico.

8. Identificar as áreas exploradas na costa ocidental africana durante o período henriquino.

9. Verificar a importância do contrato de arrendamento a Fernão Gomes.

10. Conhecer a política expansionista de D. João II.

11. Relacionar a viagem de Cristovão Colombo com a celebração do Tratado de Tordesilhas.

12. Descrever a chegada à Índia e ao Brasil.

13. Explicar a importância de Vasco da Gama.

14. Localizar as áreas do império português do oriente.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Neologismos

1. Estrangeirismos- são palavras importadas de outras línguas.
Exemplos:champanhe, surf, skate, stress, hardware, drive, software, stock, check up, check in...

2. Abreviações
Exemplos: pág. (é uma abreviatura de página), r/c (rés-do-chão), foto (fotografia), moto (motociclo)...

3. Acrónimos- Lê-se como se fosse uma só palavra.
Exemplos: OMS, FMI, ONU...

4. Siglas- Lê-se cada uma das letras e não como um todo.
Exemplos: DVD, CD, PJ, SOS...

5. Palavras entrecruzadas
Exemplos: informática (informação+automática)...

Para testares os teus conhecimentos:

1) Apresenta neologismos com o prefixo ciber.

2) Explica o significado dos estrangeirismos jeans e skate.

Plural dos Substantivos Compostos- Regras

1. chupa-chupa-V+V Segundo V plural
2. redactor-chefe- N+N Ambos plural
3. quebra-luz- V+N Segundo elemento plural
4. toucinho-do-céu-N+Prep+N Primeiro elemento plural
5. amor-perfeito- N+Adj Ambos plural
6. decreto-lei- N+Elem. Inv.(N) Primeiro elemento plural
7. recém-nascido-Adj (inv)+Adj Segundo adjectivo plural
8. bate-rijo-V+Adj O adjectivo plural
9. guarda-livros-V+N Forma fica igual
10. abaixo-assinado- Pal. Inv.+Pal. Var. Pal. Var. recebe marca de plural

Assim sendo, o plural destes nomes...

1.chupa-chupas; 2.redactores-chefes; 3. quebra-luzes; 4. toucinhos-do-céu; 5- amores-perfeitos; 6. decretos-lei; 7. recém-nascidos; 8. bate-rijos; 9. guarda-livros; 10. abaixo-assinados

Agora, tendo em atenção as regras, faz o plural dos seguintes nomes compostos:
a) couve-flor
b) gentil-homem
c) quinta-feira
d) guarda-roupa
e) água-de-colónia
f) beija-flor
g) guarda-chuva

Estrutura da Notícia

- Título
- Subtítulo (Opcional)
- Lead (Quem?, O quê?, Quando?, Onde?)
- Corpo da Notícia (Como?, Porquê?)



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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Regresso às Aulas e às Explicações


As explicações recomeçam dia 19 de Setembro! Para programar melhor os dias e horários da explicação traz o teu horário escolar.