Lista de reis da 4.ª Dinastia
D. João IV
Cognome:
O Restaurador
Vida:
1604 – 1656
Reinado:1640-1656
D. Afonso VI
Cognome:
O Vitorioso
Vida:
1643 – 1683
Reinado:
1656-1667/1683
D. Pedro II
Cognome:
O Pacífico
Vida:
1648 – 1706
Reinado:
1667/1683-1706
D. João V
Cognome:
O Magnânimo
Vida:
1689 – 1750
Reinado:
1706-1750
D. José
Cognome:
O Reformador
Vida:
1714 – 1777
Reinado:
1750-1777
D. Maria I
Cognome:
A Piedosa (Pia)
Vida:
1734 – 1816
Reinado:
1777-1816
D. João VI
Cognome:
O Clemente
Vida:
1767 – 1826
Reinado:
1816-1826
D. Pedro IV
Cognome:
O Rei Soldado
Vida:
1798 – 1834
Reinado:1826-1828
D. Miguel
Cognome:
O Absoluto
Vida:
1802 – 1866
Reinado:1828-1834
D. Maria II
Cognome:
A Educadora
Vida:
1819 – 1853
Reinado:
1834-1853
D. Pedro V
Cognome:
O Esperançoso
Vida:
1837 – 1861
Reinado:1853-1861
D. Luís
Cognome:
O Popular
Vida:
1838 – 1889
Reinado:1861-1889
D. Carlos
Cognome:
O Diplomata
Vida:
1863 – 1908
Reinado:1889-1908
D. Manuel
II
Cognome:
O Patriota
Vida:
1889 – 1932
Reinado:1908-1910
D.
João IV preocupou-se com a defesa do país.
Reorganizou-se o exército e a marinha e fortificaram-se zonas fronteiriças com
Espanha, que não desistia de reconquistar Portugal.
Iniciou-se a Guerra da Restauração
que se prolongou por 28 anos.
Nos reinados de D. Afonso VI e D. Pedro II
dão-se renhidas batalhas sempre ganhas pelos nossos soldados. Até que Espanha,
farta de derrotas, assina em 1668, um tratado de paz com Portugal.
D. João V foi brilhante nas artes e letras aumentando
o nosso prestígio no Mundo.
Com as
riquezas vindas do Brasil, ouro e diamantes, mandou construir monumentos
grandiosos como o Convento de Mafra, o aqueduto das Águas Livres e fundou a
biblioteca da Universidade de Coimbra.
D. José nomeou o Marquês de Pombal, Sebastião José de
Carvalho e Melo, primeiro-ministro e entregou-lhe todos os poderes.
O Marquês de
Pombal procedeu a grandes reformas. Promoveu o desenvolvimento da
agricultura, do comércio e da indústria Fábrica de vidros da Marinha Grande,
Fábrica de Lanifícios de Portalegre, Fábrica de Papel de Tomar, Companhia Geral
da Agricultura das Vinhas do Alto Douro…) e instituiu o ensino primário
oficial, mandando construir muitas escolas.
Durante este reinado e no dia 1 de Novembro de 1755,
Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra; Terramoto.
Em poucos segundos a cidade ficou destruída. O fogo e as inundações tornaram
ainda maior o desastre.
O Marquês de Pombal preocupou-se em “cuidar dos vivos e enterrar os
mortos”. Reconstruiu a capital em moldes modernos, com ruas rectilíneas e
esgotos – baixa pombalina.
Com a morte de D. José I, Portugal foi pela
primeira vez governado por uma rainha – D. Maria I.
Esta afastou o Marquês de Pombal do
cargo de 1.º Ministro mas continuou as reformas. Inaugurou a iluminação pública
nas ruas de Lisboa. Mandou construir a Basílica da Estrela, o Palácio de
Queluz, o Teatro de S. Carlos, etc…
Neste reinado dão-se as Invasões Francesas.
Napoleão Bonaparte,
imperador de França, invade Portugal por este não fechar os portos aos navios
ingleses.
A família real foge para
o Brasil.
Todas as invasões foram
vencidas com a ajuda dos nossos aliados ingleses.
D. Maria I enlouqueceu e
passou a governar o seu filho D. João VI que se
notabilizou pela contribuição do progresso e engrandecimento do Brasil,
reconhecendo a sua independência em 1825.
Foi criada a constituição
que era um documento de regulava os direitos e deveres dos cidadãos. O rei
perdia o direito a fazer as leis, direito esse adquirido pelas cortes.
Devido a esta monarquia
liberal houve uma guerra civil entre D. Pedro IV
e D. Miguel, ambos filhos de D. João VI.
D. Maria II subiu ao trono, era filha de D. Pedro IV.
Neste reinado e no seguinte, de D. Pedro V, o
país prosperou: abriram-se estradas, construíram-se pontes (ponte D. Maria Pia,
em 1877, no Porto) e linhas de caminhos de Ferro.
Em 1889, D. Carlos sucedeu a D. Luís.
Já nessa altura eram muitos os que queriam o fim da Monarquia ( o rei governava
durante toda a vida e o poder sucedia de pais para filhos) e a instituição da
república (o poder é exercido por um presidente eleito pelo povo através de
eleições e durante um tempo limitado).
O descontentamento foi
crescendo até que, em 1908, se deu o regicídio – o rei e o seu herdeiro foram
assassinados.
D. Manuel II subiu ao trono mas por pouco tempo. Em 5 de
Outubro de 1910 deu-se uma revolta e foi proclamada a República. A Monarquia,
que tinha reinado em Portugal desde 1143, acabou assim em Portugal.
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