1- Condições geográficas e recursos humanos:
- Larga fachada marítima;
- Bons portos naturais.
2- Condições técnicas e científicas:
- Instrumentos de navegação: batalha, bússola, astrolábio, quadrante...
- Construção naval. Caravela com velas triangulares ou latinas que permitia bolinar (navegar com ventos contrários).
3- Condições políticas:
- Paz:
- Fronteiras bem definidas;
- Rei respeitado e com enormes poderes sobre a sociedade,
1.2 Indica os motivos que levaram os diferentes grupos sociais a apoiarem a Expansão.
Nobreza- Novos cargos militares e administrativos; terras.
Clero- Expandir a fé cristã.
Burguesia-. Novos produtos e fontes de matérias-primas (açúcar, cereais, plantas tintureiras, ouro, especiarias, escravos...)
Classes Populares- Terras para cultivar; novas ocupações.
2. Lê, com atenção, a fonte escrita:
"E isto é a cidade de Ceuta, que é em África, que é mui notável cidade e mui azada para se tomar. (...) é uma grande cidade, rica e mui formosa, e como de todas as partes a cerca o mar; afora uma mui pequena parte que tem saída para terra".
Gomes Enes de Zurara, Crónica de Tomada de Ceuta
2.1 Descreve as razões que levaram D. João a escolher a cidade de Ceuta para iniciar a expansão.
A sua localização geográfica permitia controlar a navegação entre o Mediterrâneo e Atlântico.
Era uma cidade rica em especiarias (Oriente), ouro e escravos (interior do continente africano) e cereais.
2.2 Em que data e em que reinado conquistaram os portugueses a cidade de Ceuta?
Em 1415, no reinado de D. João I.
2.3 Os resultados dessa conquista corresponderam às expectativas iniciais? Explica porquê.
Por uma lado, foi um êxito militar (conquista fácil, devido ao factor surpresa), por outro lado, foi um fracasso económico (as rotas do comércio que passavam por Ceuta foram desviadas para outras cidades pelos mercadores muçulmanos e os campos foram destruídos pelos ataques dos muçulmanos).
2.4 Já no reinado de D. Afonso V, os portugueses conquistaram outras cidades em Marrocos. Refere os respectivos nomes.
Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger.
3. Sobre a expansão portuguesa, assinala com x as afirmações verdadeiras.
a) No reinado de D. João I conheceram-se, pela primeira vez, os arquipélagos da Madeira e dos Açores.X
b) O conhecimento que o mundo tinha do litoral africano ia para além do cabo Bojador.
c) Os portugueses chegaram a Arguim, onde instalaram a primeira feitoria portuguesa na costa africana.X
d) Com o Infante D. Henrique chegou-se à Serra Leoa, limite das conquistas na costa ocidental africana.X
e) O aproveitamente económico dos Açores incidiu especialmente na criação de gado, no cultivo de cereais e plantas tintureiras.X
f) As Ilhas Atlânticas foram divididas em capitanias e entregues a nobre do reino, com o objectivo de comerciar os produtos aí trazidos.
g) As feitorias eram entrepostos de comércio onde os portugueses vendiam os seus produtos aos africanos.X
h) A colonização da Madeira foi feita por colonos portugueses e estrangeiros.X
i) Tal como sucedeu no Norte de África, mais do que estabelecer relações comerciais, os portugueses procuraram conquistar os povos que viviam ao longo da costa africana.
j) Os portugueses trocavam escravos, marfim, ouro e malagueta por sal, tecido e trigo.X
k) Uma das preocupações dos portugueses foi converter ao cristianismo os não cristãos (missionação).X
l) Os portugueses transmitiram aos habitantes do continente africano vários elementos da sua cultura, nomeadamente a língua.X
b) O conhecmento que o mundo tinha do litoral africano ia atá ao Cabo Bojador.
4.Lê a fonte escrita:
"El-rei D. João II já em vida d´el-rei D. Afonso V, seu pai, tinha a seu cargo o negócio da Guiné, sabia como daí vinham ouro, marfim, escravos e outras coisas que enriqueciam o seu reino. (Por outro lado), cada ano se descobriam novas terras e povos, pelo que a esperança do descobrimento da Índia por estes mares cada vez mais acendia nele".
4.1 Segundo a fonte, qual era o objectivo fundamental da política expansionista de D. João II?
O objectivo de D. João II era atingir a Índia por mar, contornando o continente africano.
4.2 Enuncia as principais iniciativas tomadas por D. João II para a concretização do objectivo referido no documento e descreve os seus resultados.
D. João II usou o ouro proveniente da costa africana para financiar as viagens de descoberta. As viagens eram feitas com maior rigor, devido aos maiores conhecimentos de astronomia e geografia.
5. Observa o mapa :
5.1 Traça, no mapa, as rotas das Viagens de Bartolomeu Dias (________) e a de Vasco da Gama (------).
5.2 Indica a importância de cada uma destas viagens.
Bartolomeu Dias passou o Cabo das Tormentas que passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança. Com esta viagem provou que havia ligação entre os oceanos.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia feita por Vasco da Gama significou o acesso às especiarias asiáticas e aos produtos de luxo, através da Rota do Cabo e o desenvolvimento das trocas comerciais à escala mundial.
5.3 Refere as razões que levaram à assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Devido a rivalidade entre Portugal e Castela após Cristovão Colombo ter descoberto as Antilhas (arquipélado da América). Isto porque Colombo tinha proposto ao rei português atingir a Índia, mas como D. João II não se interessou por este projecto, Colombo ofereceu os seus serviços a Castela. Mas, em vez da Índia, Colombo descobriu as Antilhas. Assim sendo, levantou-se a questão "a quem pertence as Antilhas", porque o rei de Castela achava que eram suas porque tinha financiado a viagem a Colombo e o rei de Portugal considerava que eram suas invocando o Tratado de Alcáçovas. Como solução assinaram o Tratado de Tordesilhas.
6. O texto que se segue contém algumas incorrecções. Identifica-as e transcreve o texto corrigido.
Após a viagem de Gil Eanes (Bartolomeu Dias), no ano de 1488, D. João II iniciou os preparativos de uma grande expedição, cujo objectivo era atingir a Índia por via terrestre (mar). Todavia, só no reinado de D. Manuel I tal emprendimento se concretizou. Uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral (Vasco da Gama) saiu de Lisboa, em Julho de 1497, e atingiu a Índia, em Maio de 1498.
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